Reia se casou com seu irmão, Cronos, que mais tarde se tornaria o pai de Zeus e outros deuses olímpicos. No entanto, a relação entre Reia e Cronos foi marcada por desafios e dificuldades. Cronos, temendo ser destronado por um de seus filhos, devorava-os assim que nasciam. Reia, devastada pela perda de seus filhos, decidiu intervir para proteger Zeus.
Quando estava grávida de Zeus, Reia escondeu-se em uma caverna no Monte Dicte, em Creta, onde deu à luz o bebê. Para enganar Cronos, Reia embrulhou uma pedra em panos e a entregou a ele para que a engolisse, acreditando que era Zeus. Dessa forma, ela salvou seu filho e o protegeu do destino cruel que aguardava os outros filhos de Cronos.
Após a vitória de Zeus na guerra contra os titãs, Reia foi honrada como uma deusa respeitada e reverenciada. Ela foi considerada a mãe dos deuses, a protetora da maternidade e a guardiã dos laços familiares. Reia também desempenhou um papel importante na educação de Zeus, alimentando-o com o leite divino da cabra Amalteia e o protegendo dos perigos que surgiam em sua jornada.
A figura de Reia na mitologia grega representa o poder e a força das mães, sua dedicação aos filhos e sua disposição em enfrentar obstáculos para protegê-los. Ela é uma das deusas mais reverenciadas na tradição mitológica, e sua influência é evidente tanto na história dos deuses olímpicos quanto na compreensão da maternidade e da família na cultura grega antiga.